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#32: Macunaíma de Mário de Andrade

Olá pessoal, no mês de março conversamos sobre Macunaíma (1928) de Mário de Andrade.

Conversamos nesse longo episódio sobre as inúmeras referências à mitologia indígena, ao imaginário universal e aos regionalismos do Brasil. Pontuamos alguns aspectos que chamaram nossa atenção nessa empreitada de busca ou de construção de uma identidade brasileira. Através da jornada de Macunaíma, encontramos diversas personagens folclóricas e algumas históricas, podendo ter acesso a esse incrível apanhado de narrativas populares.

Por fim, falamos sobre a adaptação de mesmo nome, de 1969, suas semelhanças e diferenças!

Livros citados:

Música da nossa trilha sonora:

  • Macunaíma – Iara Rennó. Macunaíma Ópera Tupi (2008)
  • A fada e o saci – Ricardo Matsuda & Patrícia Gatti. Viola Paulista, Vol.1 (2018)
  • Mandu Sarara– Iara Rennó. Macunaíma Ópera Tupi (2008)
  • Tutu Marambá – Bia Bedran. Acalantos (2005)

Deixe seus comentários aqui pra gente. Sempre que acabamos de gravar, lembramos de algo mais que poderia ser dito, logo o tema sempre fica em aberto.

Podcast:
00:00:33 Apresentação
00:09:33 Macunaíma: sobre mitos indígenas, contos tradicionais e imaginário universal
01:51:04 Macunaíma, o filme
02:19:00 Indicações
02:30:00 Encerramento

Macunaíma (1969) https://www.imdb.com/title/tt0064616/

O poeta dos castelos (1959) https://www.imdb.com/title/tt0053179/

Garrincha, alegria do povo (1963) https://www.imdb.com/title/tt0056010/

O mestre dos Apipucos (1959) https://www.imdb.com/title/tt0053062/

Programa Catalendas https://www.youtube.com/channel/UCCxqtheCZ1VtnD-TK9is7TA

Multilingual Folk Tale Database http://www.mftd.org/index.php?action=home

BLAISE, Aboua Kumassi Koffi. Macunaíma / Kaydara: dois espelhos face a face. Ler Macunaíma sem rir (2012)

FRITZEN, Vanessa. Mitos indígenas em Macunaíma, de Mário de Andrade. (2013)

5 Comentários

  • Luís Fernando

    Vocês me chamaram, então estou aqui! rs Então, o filme “Macunaíma” é, sim, considerado dentro do Cinema Novo, inclusive porque o Joaquim Pedro é um dos principais diretores desse movimento. Uma particularidade do “Macunaíma” é justamente isso: enquanto os filmes do Cinema Novo eram aclamados pela crítica, mas não eram populares (a linguagem não era fácil), o “Macunaíma” foi um sucesso de público. Um pouco pela presença do Grande Otelo, que fez o filme ser recebido como chanchada, gênero muito popular, que teve o ator como um dos seus maiores astros.

    O “Macunaíma” marca o início de um movimento do Cinema Novo de procurar produzir conteúdo mais popular, sem perder as pretensões revolucionárias. Nessa leva teve “Xica da Silva”, do Cacá Diegues, e outras adaptações literárias. O Joaquim Pedro alternou filmes com diálogo mais popular (“Guerra Conjugal”, “Vereda Tropical”) com outros que iam no sentido de buscar uma interpretação do Brasil (“Os Inconfidentes”, “O Homem do Pau-Brasil”).

    No mês passado, visitei o Parque Lage, no Rio. Bati o olho na piscina e me veio a lembrança da cena da feijoada do filme. Fiz uma pesquisa e não deu outra: a cena foi gravada lá.

    • Lívia Torquetti

      Caro Louis, nossa que bom você dizer essas coisas, ajuda bem e complementa a discussão! Interessante saber que ele foi sucesso de público pq ficamos pensando justamente nisso, na dimensão que teve na época!
      Confesso que a imagem da feijoada ficou para sempre na memória!

  • Rony

    Que legal Seu Luis! Obrigado pela aula sobre o filme e o cinema novo! O Parque Lage é um lugar icônico e a cena da feijoada na piscina foi uma adaptação genial mesmo! N tem como esquecer!

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